Rubens Ricupero, João
Hermes Pereira de Araújo e Ricardo Joppert
Editora Alexandre
Gusmão
Brasília
1995
Tombo: 1570
José
Maria da Silva Paranhos, Barão do Rio Branco, de Rubens Ricupero,
João Hermes Pereira de Araújo e Ricardo Joppert, é uma biografia. A obra, com
texto de integrantes da diplomacia brasileira, trata da vida do patrono da casa
diplomática do Brasil: o Barão do Rio Branco. A obra é fartamente ilustrada e
este é o mote para reportar a vida do biografado.
Uma
edição de arte.
Augusto Mascarenhas
Barreto
Editora Referendo
Lisboa
1988
Tombo: 956
O
português Cristóvão Colombo: o agente secreto do rei D. João II, de Augusto
Mascarenhas Barreto, é uma tese polêmica de história. Na obra, o autor levanta
uma série de dados, manifesta o estranhamento e constrói tese em que o
descobridor da América, Cristóvão Colombo seria um português nascido no povoado
de Cuba no Alentejo, em Portugal. Sua terra natal seria o motivo de nomear a
ilha que descobriu na América. O autor alega estranheza sobre o navegador ser
genovês: a) este escrevia suas notas de viagem em português; b) era casado com uma
nobre portuguesa de Viseu; c) após o descobrimento da América, antes de
dirigir-se aos seus patrocinadores, os reis espanhóis, visitou Lisboa e o rei
português, D. João II; d) após sua missão fixou residência em Lisboa. Ante
estes dados a obra indica a suposição de Cristóvão Colombo ser um agente
secreto na corte dos reis espanhóis. O Autor, por não ter formação na área, foi
severamente criticado por outros historiadores que entretanto não dão explicação
completa sobre certos elementos levantados por Mascarenhas em sua obra. Estes
alegam que Cuba é um nome nativo do Caribe, que era comum comerciantes
genoveses se estabelecerem em Lisboa à época. A tese é empolgante e a crítica
também.
anônimo
Editora ?
Coimbra?
1895
Tombo: 3359
História
triste d’uma família da Beira e como se faz um monstro, de autor
não declarado, é um relato de fatos acerca de um suporto crime familiar. O
autor conta detalhes das circunstâncias do relacionamento do “criminoso” e da
vítima e junta ao final transcrição de documentos processuais de Conselho de
Família. Sem maiores detalhes a respeito da obra, parece tratar-se de um relato
feito para comprovar a existência de um crime e o martírio da vítima, deixando
dúvidas acerca da justiça dos homens. Transparece um trabalho de divulgação de
uma opinião jurídica.
O
título da edição que sugere a escrita de duas obras, em verdade representa um
só enredo supostamente com dois títulos
J. Mira Galvão
Editora Ministério da
Economia
Lisboa
1943
Tombo: 3360
A
cultura da erva-doce, de J. Mira Galvão, é um manual para o cultivo
da erva-doce e a produção de seus derivados. O autor, engenheiro agrônomo
português, apresenta a erva-doce (Pimpinella anisum), conhecida também
como anis. Dá detalhes da descrição botânica da planta, seu cultivo, preparos
necessários, cuidados com pragas, produção e comércio. Lembra que a erva-doce
tem diferentes aplicações, não apenas para chá, mas também para aguardente doce mundialmente chamada de anis.
A
edição integra os manuais da Campanha da Produção Agrícola, do Ministério da
Economia português nos anos 1940.
Dore Schary e Eleonore
Griffin
Editora Progresso
Lisboa
1940
Tombo: 3358
Homens
de amanhã, de Dore Schary e Eleonore Griffin, é, em princípio, um
romance, entretanto, melhor definido como uma narrativa de obra cinematográfica. A obra é
apresentada em português numa versão livre de António Feio. O autor português
narra a história do filme Homens de Amanhã da Metro Goldwyn-Mayer, estrelado
por Spencer Tracy e Mickey Rooney. No enredo, um padre consegue realizar seu
sonho de criar uma instituição para amparar meninos órfãos, no intuito de
tirá-los da marginalidade e acaba criando uma verdadeira cidade: Boystown.
A
edição integra a coleção Hollywood, que tinha por desiderato divulgar as obras
cinematográficas, em especial, para o público que não tinha acesso às salas de
cinema.
Márcio Tavares do
Amaral
Editora Três
São Paulo
1974
Tombo: 1744
Barão
de Rio Branco, de Márcio Tavares do Amaral, é uma biografia do
importante diplomata brasileiro: José Maria da Silva Paranhos. A biografia
registrada teve a supervisão de Afonso Arinos de Mello Franco e Américo
Jacobina Lacombe.
A
edição integra a coleção a Vida dos Grandes Brasileiros. O exemplar contém
dedicatória de Marcelo Renovato para o Comendador.
Amado Luiz Cervo e
Mário Rapoport (org.)
Editora Universidade de
Brasília
Brasília
1998
Tombo: 1902
História
do Cone Sul, organizado por Amado Luiz Cervo e Mário
Rapoport, é uma coletânea de ensaios que tratam da história regional dos países
do sul da América do Sul. A obra está dividida em 6 capítulos: 1) O Rio da
Prata no século XVII e XVIII; 2) Dimensão Regional; 3) O Cone Sul e a América
Latina; 4) Formação dos estados; 5) Países do Cone Sul e as grandes potências;
e 6) Relações regionais.
Leandro Tocantins
Editora Gráfica Record
Rio de Janeiro
1968
Tombo: 1051
Euclides
da Cunha e o paraíso perdido, de Leandro Tocantins, é um
ensaio sobre a figura e o trabalho sertanista de Euclides da Cunha no Norte do
Brasil. Como expressa o subtítulo da obra, trata-se de tentativa de
interpretação de uma presença singular na Amazônia e a consequente evolução de
um pensamento sobre a paisagem étnico-cultural, histórica e social brasileira,
alargando-se nos horizontes da história continental. A especialidade do
autor de tratar o sertão brasileiro, fez da obra um importante ensaio e com boa
receptividade no campo editorial.
A obra
conta com várias edições por diferentes editoras.
Aurélio de Lyra Tavares
Editora Biblioteca do
Exército
Rio de Janeiro
1979
Tombo: 504
Brasil
França ao longo de cinco séculos, de Aurélio de Lyra Tavares,
é um tratado de história das relações internacionais entre o Brasil e a França
abrangendo o período de cinco séculos. O autor foi embaixador do Brasil na
França nos anos 1970 e, portanto, dá à obra qualificado respaldo. A obra está
dividida em quatro partes: 1) os franceses no Brasil a despeito de Tordesilhas;
2) Cultura francesa influencia a Independência; 3) O intercâmbio na república;
e 4) Raízes históricas.
A
edição é ilustrada.
Maria Ruth Escobar
Editora Mandarim
São Paulo
1999
Tombo: 2236
Maria
Ruth: uma autobiografia, de Maria Ruth Escobar, é uma biografia.
A autora traça, na obra, sua biografia. Trata-se, portanto, de uma
autobiografia, que dividida em cinco partes: 1) pressentimentos; 2) a viagem; 3) Hay
que pagar caro; 4) Pois é, mamãe – correspondência em família; e 5) Fragmentos
de agora. Pela obra a autora - grande empreendedora do setor artístico - quer registrar as dificuldades por que passou e como contornou adversidades.
A
edição contém fotografias.
Cunha de Leiradella
Editora Record
Rio de Janeiro
1993
Tombo: 1674
Cinco
dias de sagração, de Cunha de Leiradella, é um romance. Como o
editor fez constar da capa: dividido entre o Brasil e Portugal, um homem
caminha dentro de si mesmo e exorciza seus fantasmas. A obra tem tom
autobiográfico, eis que o autor português esteve radicado no Brasil por muitos
anos, onde teve papel importante no teatro revelando grandes autores como
Renata Sorrah. O universo brasileiro e português se funde e confunde nas
memórias traçadas, em cinco dias, iniciando a narrativa no quinto dia e a cada
capítulo chega ao primeiro dia. Um romance em viagem temporal.
O
exemplar contém dedicatória da esposa do Comendador em comemoração aos 15 meses
de namoro.
Bhiksu Jan Hai
Editora Buda Educational Fundation
Taipei
2003
Tombo: 2049
A
pictorial biography of Sakyamuni Buddha, de Bhiksu Jan Hai, é uma
biografia. A obra traz a biografia de Buda e textos budistas do Tai. A obra é
bilíngue com a tradução feita para o chinês pelo biógrafo e para o inglês por
Z. A. Lu.
A
edição bilíngue e fartamente ilustrada com pranchas coloridas de Yann-Fang Lee.
Gilberto Tibério Marone
e Hilário Franco Júnior
Editora Anglo
São Paulo
1980 ?
Tombo: 1204H
História
Geral, volume I, de Gilberto Tibério Marone e Hilário Franco
Júnior, é um manual de História Universal. A obra é material didático para o
ensino de História Universal, com enfoque ao Ocidente, em nível secundário e
preparatório para os exames vestibulares de acesso ao ensino superior. Trata da
História Universal desde a Antiguidade.
A
edição, por seu volume 8, integra a coleção Sistema Anglo de Ensino, um dos
primeiros projetos com apostilas didáticas com meta de formação preparatória
para exames de ingresso aos cursos superiores.
José Carlos Pires Moura
Editora Anglo
São Paulo
1980?
Tombo: 1204G
História
Brasil, volume II, de José Carlos Pires Moura, é um manual de
história do Brasil. A obra é a segunda parte do manual didático para o ensino
de História do Brasil em nível secundário e preparatório para os exames
vestibulares de acesso ao ensino superior. O volume trata da História do Brasil
a partir da Primeira República.
A
edição, por seu volume 7, integra a coleção Sistema Anglo de Ensino, um dos
primeiros projetos com apostilas didáticas com meta de formação preparatória
para exames de ingresso aos cursos superiores.
Roberto Fernandez e
outros
Editora Visor
São Paulo?
2000
Tombo: 1877
História
do mundo, de Roberto Fernandez e outros, é um compêndio
enciclopédico da história universal. A obra conta a história universal de forma
sumária em estilo mais jornalístico do que propriamente ensaístico.
A
edição é fartamente ilustrada, assemelhando-se a uma reportagem.
Afonso Arinos de Melo
Franco e Cláudio Pacheco
Editora Fundação Banco
do Brasil
Brasília
1979
Tombo: 1225
História
do Banco do Brasil, de Afonso Arinos de Melo Franco e Cláudio
Pacheco, é um ensaio de história. A obra conta com o primeiro volume escrito
por Afonso Arinos e os demais cinco volumes pelo segundo autor, ou seja,
Cláudio Pacheco. Afonso Arinos tratou da história do Banco do Brasil em sua
primeira fase de 1808 a 1835. Por sua vez, Pacheco tratou da história
financeira do Brasil desde 1808 a 1951.
A
edição é composta de 6 volumes.
Waldir Freitas Oliveira
Editora Museu Eugênio
Teixeira Leal
Salvador
1993
Tombo: 1748
História
de um Banco: Banco Econômico, de Waldir Freitas Oliveira,
é um ensaio de história. A obra trata da história da instituição financeira
desde sua criação como Caixa Econômica da Cidade da Bahia, em 1834 até meados
da publicação, já com o nome de Banco Econômico. Importante documento para a
memória da instituição que não mais existe no século XXI.
A
edição é uma cortesia do Museu Eugênio Teixeira Leal: Memorial do Banco
Econômico.
Manuel Eufrásio de
Azevedo Marques
Editora da USP
São Paulo
1980
Tombo: 1373
Província
de São Paulo, de Manuel Eufrásio de Azevedo Marques, é um
compêndio de história. A obra trata da história da Província de São Paulo
seguida da cronologia dos acontecimentos mais notáveis desde a fundação da
Capitania de São Vicente até o ano de 1876 coligidos pelo autor.
A
edição contém algumas ilustrações. É uma republicação pela Universidade de São
Paulo de importante obra para a compreensão da história do Estado de São Paulo.
A edição é composta de 2 volumes.
Manuel José Homem de
Mello
Editora do autor
Lisboa
1962
Tombo: 3357
Portugal:
o ultramar e o futuro: oportunidade de um debate, de Manuel
José Homem de Mello, é um ensaio estratégico e estudo de futurologia. Na linha
do trabalho de António de Spínola que, dez anos após o lançamento desta obra,
escreverá o seu Portugal e o Futuro, o autor, já nos anos 1960,
delineava soluções para o ultramar português. Pela obra, resta clara a
importância do debate das diferentes ideias portuguesas a respeito e não apenas
da linha do pensamento oficial. Na obra, o autor analisa com precisão: o
surgimento de um supercapitalismo em Angola e Moçambique que mudava o ritmo
colonial e a criação de uma classe privilegiada; a onda anticolonialista no
âmbito internacional; a alteração das correntes migratórias, entre outros
interessantes antecedentes da emancipação soberana das colônias portuguesas.
A
edição conta com prefácio do Marechal Craveiro Lopes.
Henri Lemaitre
Editora Estampa
Lisboa
1968
Tombo: 3356
Os
fascismos na história, de Henri Lemaitre, é um ensaio de história e
ciência política. O autor trabalha sobre o uso indiscriminado do termo
“fascismo” – vocábulo que “irrompe nos momentos de exaltação emocional”.
Em princípio, criado nos anos 1930, o termo vinha sendo utilizado nos anos 1960
– ano da elaboração do trabalho – como “uma acusação que se faz com
excessiva facilidade...que a esvazia do seu significado”. Fato que se
repete, sem dúvida, na terceira década do século seguinte (ou seja, Século
XXI). Na obra, o autor analisa o fascismo na Alemanha, na Itália e na
Argentina, peronista. Uma obra que com mais de meio século ainda é atual.
A
edição contou com a tradução de Margarida Schiappa e Artur Portela sobre o
original em francês Les fascismes dans l’histoire.
Miguel Torga
Editora Coimbra
Coimbra
1995
Tombo: 3355
Bichos, de Miguel
Torga, é uma coletânea de contos do famoso escritor português que soube também
retratar as gentes e os cenários tão diferentes e com uma habilidade de tratar das
serras do centro de Portugal. Nesta coletânea, o autor apresenta em cada conto
um bicho diferente. Estão ali o cachorro, o gato, o galo, o cavalo, os
passarinhos, insetos e até outros bichos mais racionais. A linguagem da escrita
é esmerada: há um uso bem apropriado dos termos serramos portugueses e das
terras locais (Jurjais, giestas, urzes, aldeagante, fetos e tantos outros).
A
edição é a 19ª.
José de Alencar
Editora Abril - Klick
São Paulo
2000
Tombo: 1847
Senhora, de José
de Alencar, é um romance clássico no Brasil. Na mesma ideia de um folhetim, foi
facilmente adaptado para novela televisiva de grande sucesso. A narrativa e as
características da escrita do autor são comumente exploradas para os exames
escolares e inclusive de ingresso aos cursos superiores.
A
edição integra a coleção Livro Vivo.
Ítalo Calvino
Editora Companhia das
Letras
São Paulo
1991
Tombo: 1419
Por
que ler os clássicos, de Ítalo Calvino, é um ensaio na área da
teoria e crítica literária. O autor trata de importantes obras e autores como: Odisseia,
Anábase, Ovídio, Stendhal, Mark Twain e tantos outros. Serve de um
interessante guia de leitura e análise. A obra é um dos escritos mais marcantes
do autor.
A
edição contou com a tradução de Nilson Moulin.
Eça de Queirós
Editora Abril - Klick
São Paulo
2000
Tombo: 1852
A ilustre
casa dos Ramires, de Eça de Queiros, é um romance de referência
da literatura portuguesa, conforme divulgado por Maria América Pires Simões. O
famoso escritor português, Eça de Queirós, escreveu este romance em sua melhor
e mais produtiva fase. O enredo acaba construindo o romance em duas partes, já
que cuida de narrar o envolvimento do protagonista com a política de Portugal e
produzir uma segunda narrativa que trata da Torre de Ramires e da história
portuguesa do século XIII.
A
edição integra a coleção Livro Vivo.
Aluísio Azevedo
Editora Abril
São Paulo
2000
Tombo: 1851
O cortiço, de Aluísio
Azevedo, é um romance naturista do século XIX. O enredo do romance envolve o
cenário de um cortiço na cidade do Rio de Janeiro e a vida de pessoas simples
daquele centro urbano, mostrando uma visão realista da sociedade carioca da
época. O cortiço torna-se um personagem e protagonista do enredo, que envolve
um grande número de outros personagens.
A
edição integra a coleção Livro Vivo.
José de Alencar
Editora Abril
São Paulo
2000
Tombo: 1906
O
Guarani, de José de Alencar, é um romance. Esta obra compõe a
trilogia indianista do autor (os outros são: Ubirajara e Iracema),
na qual os primeiros habitantes do Brasil são postos como heróis, na busca dos
ideais românticos. No enredo, está expressa a saga de Peri, o guarani protetor
de Ceci, a filha de um grande fazendeiro no sertão da Mata Atlântica. Seu amor
por Ceci, além da força e abnegação, são as marcas do romance – um cânone da
literatura brasileira. A obra serviu de base para versões cinematográficas e
para a dramaturgia, além da obra de música clássica de Carlos Gomes.
A
edição integra a coleção Livro Vivo.
Machado de Assis
Editora Abril
São Paulo
2000
Tombo: 1855
Memórias
póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, é um romance. O
enredo reporta a vida de Brás Cubas contada por ele mesmo após sua morte. Na
obra, o autor trata de diferentes assuntos do cotidiano da vida no Brasil de
sua época, em especial, no Rio de Janeiro. A obra serviu para várias
interpretações cinematográficas, dramatúrgicas e televisivas.
A
edição integra a coleção Livro Vivo.
Roger Cantin
Editora Boreal
Quebec
1993
Tombo: 1429
Matusalem, de Roger
Cantin, é um romance. Seu enredo é desenvolvido para o público infanto juvenil
com muita aventura, mistério e descobertas que motivam o interesse pela saga da
história. A obra foi idealizada para servir de roteiro para produção
cinematográfica canadense.
A
edição é bolso.
Manuel Antônio de
Almeida
Editora Abril
São Paulo
2000
Tombo: 1862
Memórias
de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida,
é um romance. do período romântico da literatura brasileira. Seu enredo conta
as memórias de um menino travesso que, após desentendimentos com o pai, foge de
casa e, mais tarde, torna-se sargento com muitas histórias para contar.
A
edição integra a coleção “Livro Vivo”.
José de Alencar
Editora Melhoramentos
São Paulo
1962
Tombo: 1114
O
Guarani, de José de Alencar, é um romance. Esta obra compõe a
trilogia indianista do autor (os outros são: Ubirajara e Iracema),
na qual os primeiros habitantes do Brasil são postos como heróis, na busca dos
ideais românticos. No enredo, está expressa a saga de Peri, o guarani protetor
de Ceci, a filha de um grande fazendeiro no sertão da Mata Atlântica. Seu amor
por Ceci, além da força e abnegação, são as marcas do romance – um cânone da
literatura brasileira. A obra serviu de base para versões cinematográficas e
para a dramaturgia, além da obra de música clássica de Carlos Gomes.
A
edição é ilustrada por Parlagreco.
Lima Barreto
Editora Abril
São Paulo
2000
Tombo: 1861
Triste
fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, é um clássico romance
da literatura brasileira. Tem características de vanguarda que anteciparam o
modernismo brasileiro. O enredo tem como protagonista um exaltado patriota que
se abate nas dificuldades do Brasil real. A obra já serviu para cinematografia
e dramaturgia.
A edição
integra a coleção “Livro Vivo”.
