O português Cristóvão Colombo: o agente secreto do rei D. João II
Augusto Mascarenhas
Barreto
Editora Referendo
Lisboa
1988
Tombo: 956
O
português Cristóvão Colombo: o agente secreto do rei D. João II, de Augusto
Mascarenhas Barreto, é uma tese polêmica de história. Na obra, o autor levanta
uma série de dados, manifesta o estranhamento e constrói tese em que o
descobridor da América, Cristóvão Colombo seria um português nascido no povoado
de Cuba no Alentejo, em Portugal. Sua terra natal seria o motivo de nomear a
ilha que descobriu na América. O autor alega estranheza sobre o navegador ser
genovês: a) este escrevia suas notas de viagem em português; b) era casado com uma
nobre portuguesa de Viseu; c) após o descobrimento da América, antes de
dirigir-se aos seus patrocinadores, os reis espanhóis, visitou Lisboa e o rei
português, D. João II; d) após sua missão fixou residência em Lisboa. Ante
estes dados a obra indica a suposição de Cristóvão Colombo ser um agente
secreto na corte dos reis espanhóis. O Autor, por não ter formação na área, foi
severamente criticado por outros historiadores que entretanto não dão explicação
completa sobre certos elementos levantados por Mascarenhas em sua obra. Estes
alegam que Cuba é um nome nativo do Caribe, que era comum comerciantes
genoveses se estabelecerem em Lisboa à época. A tese é empolgante e a crítica
também.
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