terça-feira, 30 de agosto de 2022

O português Cristóvão Colombo: o agente do rei D. João II

O português Cristóvão Colombo: o agente secreto do rei D. João II

Augusto Mascarenhas Barreto

Editora Referendo

Lisboa

1988

Tombo: 956 

 

O português Cristóvão Colombo: o agente secreto do rei D. João II, de Augusto Mascarenhas Barreto, é uma tese polêmica de história. Na obra, o autor levanta uma série de dados, manifesta o estranhamento e constrói tese em que o descobridor da América, Cristóvão Colombo seria um português nascido no povoado de Cuba no Alentejo, em Portugal. Sua terra natal seria o motivo de nomear a ilha que descobriu na América. O autor alega estranheza sobre o navegador ser genovês: a) este escrevia suas notas de viagem em português; b) era casado com uma nobre portuguesa de Viseu; c) após o descobrimento da América, antes de dirigir-se aos seus patrocinadores, os reis espanhóis, visitou Lisboa e o rei português, D. João II; d) após sua missão fixou residência em Lisboa. Ante estes dados a obra indica a suposição de Cristóvão Colombo ser um agente secreto na corte dos reis espanhóis. O Autor, por não ter formação na área, foi severamente criticado por outros historiadores que entretanto não dão explicação completa sobre certos elementos levantados por Mascarenhas em sua obra. Estes alegam que Cuba é um nome nativo do Caribe, que era comum comerciantes genoveses se estabelecerem em Lisboa à época. A tese é empolgante e a crítica também.

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