domingo, 21 de março de 2021

Dragões da independência: fotografias


Dragões da independência: fotografias

Renato Assis e Paulo Bertran

Editora Instituto Takano

Brasília

2002

Tombo: 3239 

 

Dragões da independência é um livro de arte com fotografias de Renato Assis e texto de Paulo Bertran. O livro apresenta fotografias de momentos da tradicional guarda de honra da Presidência da República brasileira. São cliques e instantâneos feitos em Brasília e em Pirenópolis (GO), da rotina do referido Regimento de Cavalaria de Guarda que embelezam as fotos com seus destacados uniformes e cavalos.

Na obra, Paulo Bertran, valendo-se de estudos de Gustavo Barroso, tece brevemente a história do Corpo de Dragões militares, uma incomum figura: “O soldado dragão surgiu no Exército Romano. Atravessou a Idade Média na frequente heráldica dos escudos dragonados e apareceu, ainda nos tempos modernos, como símbolo das Casas Ducais dos Bragança portugueses e dos Príncipes de Gales da Inglaterra, ambos presumidos candidatos ao trono de seus países.

Segundo a historiografia contemporânea o soldado dragão romano foi ressuscitado em 1554 pelo Marechal de Cossé-Brizac, organizador dos exércitos de Gustavo Adolfo, da Suécia, aparentemente ainda mantendo o formato dos últimos dragões romanos: a pé e a cavalo.

[No Brasil,] É possível que os primeiros corpos de dragões tenham surgido cerca de 1670, após a guerra holandesa, em Pernambuco, ainda a pé e os oficiais, certamente, a cavalo.

No decorrer dos últimos 180 anos, o primeiro regimento de cavalaria esteve presente nos principais eventos militares do país e foi sobremodo um corpo politicamente prestigiado, próximo ao poder central.

A respeito é importante lembrar que os dragões também aparecem na bandeira da dinastia chinesa Qing, contemporânea dos Braganças.

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