quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Vida e obra do Comendador Montenegro: um lousanense visionário no Brasil


Vida e obra do Comendador Montenegro: um lousanense visionário no Brasil

Sônia Maria de Freitas

Editora Tipografia Lousanense

Lousã

2014

Tombo: Não há 

Vida e obra do Comendador Montenegro: um lousanense visionário no Brasil, de Sônia Maria de Freitas, é um ensaio histórico que trata de João Elizário de Carvalho Montenegro. O português, nascido em 24 de junho de 1824, em Lousã, que desembarcou no Rio de Janeiro em 6 de fevereiro de 1841 e ali se fez empreendedor, inicialmente como caixeiro viajante e, mais tarde, tendo fundado a Colônia Nova Lousã e Nova Colômbia, em Espírito Santo do Pinhal, no Estado de São Paulo. A Colônia Nova Lousã, criada em 1867, foi o núcleo de desenvolvimento daquele município, contando com trabalho de imigrantes portugueses, já que o Comendador Montenegro era um antiescravagista. Sua Colônia recebeu a visita de Conde D’Eu e da Princesa Isabel, em 1874. Quatro anos mais tarde, foi a vez da visita do imperador D. Pedro II. Dedicava-se a cafeicultura. Montenegro além de empreendedor era um benemérito. Foi conselheiro da Sociedade Portuguesa de Beneficência, que mais tarde angariou o interesse do rei de Portugal e se tornou a Real Sociedade de Beneficência Portuguesa, que até hoje mantém um enorme hospital em São Paulo. Doou vários livros para as escolas de Poiares e Lousã. Ajudou na construção do teatro, na composição da filarmônica e na construção do Hospital de São João em sua terra natal. A Biblioteca de Lousã chama-se, hoje, Biblioteca Comendador Montenegro. Retornou três vezes à Lousã, sendo a última em 1894. Morreu com 91 anos de idade em seu Chateau na cidade de Espírito Santo do Pinhal.

A edição é a versão portuguesa do trabalho de Sônia de Freitas, patrocinada pela Câmara da Lousã para homenagear o ilustre conterrâneo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário